O sono é um dos pilares da saúde, especialmente na adolescência, fase marcada por intensas mudanças físicas, emocionais e cognitivas. Dormir bem nessa etapa da vida é fundamental para o bom funcionamento do cérebro, regulação hormonal e equilíbrio emocional. No entanto, muitos jovens não têm dormido o suficiente, o que pode comprometer seu desempenho escolar, humor e até mesmo a saúde a longo prazo.
Especialistas recomendam entre 8 e 10 horas de sono por noite para adolescentes, mas a realidade costuma ser bem diferente. Rotinas escolares intensas, uso excessivo de telas antes de dormir e mudanças no ritmo biológico fazem com que muitos jovens durmam menos do que o necessário. A falta de sono pode resultar em dificuldade de concentração, irritabilidade, baixa imunidade e maior risco de desenvolver transtornos como ansiedade e depressão.
Durante o sono, o cérebro consolida as informações aprendidas ao longo do dia, o que é essencial para o desempenho escolar. Além disso, é nesse período que o corpo libera hormônios importantes para o crescimento e a regulação do metabolismo. Um sono de qualidade também está associado à prevenção de doenças como obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão.
Para melhorar a qualidade do sono, os adolescentes devem adotar hábitos saudáveis, como manter horários regulares para dormir e acordar, reduzir o uso de dispositivos eletrônicos antes de deitar e criar um ambiente tranquilo no quarto. A prática de atividades físicas durante o dia e a redução do consumo de cafeína também ajudam a regular o sono.
Promover a educação sobre o sono é uma responsabilidade que envolve pais, escolas e profissionais de saúde. Dormir bem não é luxo nem preguiça, mas uma necessidade fisiológica essencial para o desenvolvimento pleno dos adolescentes. Investir em bons hábitos de sono é cuidar da saúde presente e futura dessa geração.